Por que a saúde óssea é importante?
O tecido ósseo é constituído por células e vasos sanguíneos que ajudam o osso a crescer e a se reparar. A densidade óssea é a quantidade de tecido ósseo que você possui e é uma medida de quão fortes e saudáveis são os ossos.
Após os trinta e poucos anos, a densidade óssea começa a diminuir naturalmente. Essa perda de densidade óssea torna o osso mais fraco com o passar dos anos, menos flexível e, portanto, mais suscetível à fraturas. Durante a transição da menopausa e principalmente após a menopausa, as mulheres apresentam maior perda de força óssea, pois o estrogênio (o hormônio essencial para proteger e manter a densidade óssea) diminui rapidamente durante esse período. Nessa fase, perde-se massa óssea a uma taxa mais rápida do que o nosso corpo pode desenvolver tecido ósseo novo. Essa perda de massa óssea não apresenta sinais ou sintomas até que uma fratura ocorra – portanto, a osteoporose é uma “doença silenciosa” e que piora com o envelhecimento feminino.
Você sabia que a osteoporose é uma doença comum?
As mulheres na pós-menopausa enfrentam um fardo cada vez maior de responsabilidades: como cuidadoras de jovens e idosos, como “ganhadoras do próprio pão” se preparando para a aposentadoria e como contribuintes para o bem-estar das comunidades onde que vivem.
Mas existe um fardo ainda mais insidioso, que está sendo imposto às mães e avós, irmãs e tias, esposas e parceiras. Um fardo que está se tornando cada vez mais frequente, em todos os continentes, entre centenas de milhões de mulheres mais velhas. E o fardo em questão é a osteoporose.
A osteoporose, literalmente, pode destruir a vida das mulheres.
Estima-se que no mundo ocorra uma fratura por osteoporose a cada três segundos.
Uma em cada três mulheres com mais de 50 anos sofrerá uma fratura causada pela osteoporose.
Todo leitor conhecerá um membro da família ou amiga que sofreu uma fratura osteoporótica; uma irmã de 56 anos que escorregou e quebrou o punho; uma mãe de 67 anos – que estava perdendo altura / estatura – que sofreu uma fratura excruciante por esmagamento vertebral ao tentar carregar seu neto no colo, ou uma avó de 80 anos que tropeçou no banheiro no meio da noite e quebrou o quadril. Todas as vidas dessas mulheres serão seriamente afetadas por esses ferimentos.
Por todas essas razões e pelo fato da osteoporose ser tão comum, toda mulher hoje deve reconhecer que a saúde óssea realmente é importante. As mulheres na pós-menopausa são a espinha dorsal das famílias em todo o mundo; manter um esqueleto forte permitirá que eles continuem a fazê-lo.
Impacto socioeconômico das fraturas de fragilidade óssea
A osteoporose é a doença óssea mais comum e se manifesta na forma de fraturas por fragilidade, também conhecidas como fraturas por mínimo ou baixo trauma. As fraturas por fragilidade geralmente ocorrem como resultado de uma queda da própria altura e são muito comuns: 1 em cada 3 mulheres com mais de 50 anos sofrerá uma fratura por fragilidade óssea, assim como 1 em cada 5 homens. Em todo o mundo, durante o ano de 2000, foram estimados 9 milhões de novas fraturas por fragilidade, das quais 1,6 milhão no quadril, 1,7 milhão no punho, 0,7 milhão no úmero e 1,4 milhão de fraturas vertebrais sintomáticas. No geral, 61% das fraturas ocorreram em mulheres, incluindo 70% das fraturas de quadril. Mesmo após a recuperação inicial, uma fratura de quadril pode afetar sua capacidade de realizar atividades diárias, como: comer, vestir, lavar-se ou fazer compras; 40% das mulheres que fraturam o quadril não conseguem andar de novo sem auxílio ou assistência – portanto, os aspectos físicos e impacto psicológico são enormes. Depois que uma fratura ocorre, as mulheres têm cinco vezes mais chances de sofrer uma segunda fratura no próximo ano. Temos que quebrar esse ciclo!