Você já sentiu as consequências do processo de envelhecimento feminino?
O estrogênio está diretamente ligado ao colágeno, que é o grande responsável pela manutenção do aspecto saudável da pele, unhas, cabelos e cartilagens. Assim, com a queda dos níveis hormonais da menopausa, também há uma diminuição do colágeno.
Estima-se que há uma redução de cerca de 30% na produção de colágeno nos 5 primeiros anos após a menopausa e de cerca de 2% ao ano nos anos seguintes.
A perda de colágeno, a flacidez cutânea, a falta de elasticidade, o afinamento da pele e o ressecamento cutâneo não acontecem somente no rosto, no pescoço e nas mãos. Esse processo de perda gradual da qualidade do tecido também acomete a região íntima. Ou seja, a vulva e a vagina também envelhecem.
A vulva fica mais flácida, com perda do tônus e perda do coxim gorduroso. A vagina perde sua elasticidade e lubrificação naturais, ficando mais susceptível a queixas de ardência, coceira, fissuras, desconforto e dificuldade para manter relações sexuais. A uretra também sofre alterações neste período e não são incomuns as queixas de perda e urgência urinárias.
O impacto da atrofia vulvovaginal na função sexual e na auto estima das mulheres na pós-menopausa é enorme e interfere diretamente na qualidade de vida das acometidas.
E por que não damos a mesma importância para a região genital?
Apesar de ser uma condição muito comum no período pós-menopausa e de ter um impacto dramático na função sexual e na qualidade de vida, a atrofia vulvovaginal costuma ser subnotificada e subtratada, grande parte devido à falta de comunicação entre a mulher que sofre da condição e o médico que a acompanha.
Torna-se importante salientar que, da mesma forma que existem tratamentos para as alterações secundárias ao envelhecimento do rosto, do pescoço e das mãos, também há tratamentos para os processos de envelhecimento da região íntima feminina. Estes tratamentos regenerativos visam restabelecer as questões funcionais e assim promover saúde e qualidade de vida.
Tratamentos para promoção da saúde vaginal
Os tratamentos atuais vão muito além da questão estética ou do rejuvenescimento íntimo, pois promovem regeneração funcional, propiciando qualidade de vida, promoção da autoestima e do bem-estar feminino. Dentre eles, destacam-se: uso tópico de estrogênio vaginal, uso de estimuladores de colágeno, fisioterapia pélvica e o uso de tecnologias, como laser e radiofrequência vaginal.
Não tenha vergonha! Procure ajuda médica especializada, converse sobre sua saúde vaginal e melhore sua qualidade de vida!
